Acompanhe-me com o seguinte raciocínio lógico: Se somos perdoados por nossos pecados, eles não poderão ser julgados, porque o julgamento já caiu sobre Um Outro. Mas, se ainda estamos andando em pecado, se não fomos convencidos, se não nos arrependemos e, portanto, não fomos perdoados, certamente seremos julgados por estes pecados. Se falhamos em encontrar o critério de Jesus para o perdão, a única alternativa é que receberemos a punição que merecemos. Isto é verdade tanto para crentes quanto para descrentes, somente que a punição será diferente. Se nós, como crentes, não estamos “caminhando na luz” e, portanto, não vivendo diariamente em arrependimento e perdão, então temos algo terrível para contemplar.
Hebreus 10:26-27 diz: “Porque se nós pecamos deliberadamente depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelo pecado; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários.” Você vê, o sacrifício de Jesus é apenas para aqueles que se arrependeram de seus pecados e, portanto, receberam perdão. O “nós” aqui só pode se referir a crentes, já que descrentes não “receberam” a verdade.
A vida da alma ainda não transformada dos crentes será consumida através fogo [1ª Cor 3:12-15] e, portanto, perdida diante da presença do Deus Todo Poderoso. Esta destruição da alma é resultado direto de viver sem arrependimento e sem receber o perdão e a purificação que necessitamos desesperadamente. O que não foi perdoado será julgado e punido. O que foi perdoado já terá sido limpo e transformado. (Há, na verdade, muitas outras conseqüências para crentes desobedientes, mas não há espaço aqui neste texto para detalhes sobre elas)