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Shechiná - termo com pronúncia mais próxima do termo hebraico - conhecido também como Shekiná em português (outras transliterações possíveis: Shekinah, Shechinah, Shekina, Shechina, Schechinah) designando, no judaísmo, a faceta da revelação divina aos homens, a "Divina Presença", sendo também considerada a face "feminina" e "materna" dela. O vocábulo "shechiná" não aparece na Bíblia Judaica nem no Novo Testamento, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica (sh-k-n), cujo significado é "habitar", "fazer morada". De acordo com a concepção cabalística e do ramo hassidísmo do judaísmo, a Shechiná é uma energia cósmica poderosíssima em si mesma, que habita no "interior" do Universo e vivifíca-o, sendo a sua "alma" ou "espírito".
A Shechiná, como uma idéia concreta, aparece só na literatura Literatura rabínica, havendo somente "alusões" a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo - "e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)"[1]; - "e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus"[2]; e - "o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião"[3].
Esta faceta da divindade, que é a menor de todas as outras revelações, é o meio comunicativo entre o homem e Deus. Ela é "mensurável" de acordo com a posição de cada pessoa e dos seus atos; sendo que, às vezes, ela se revela e, às vezes, se oculta, como os Sábios de Israel disseram, quando se referiam ao Segundo Templo, que não tinha a "pairar da Shechiná (sobre ele)". Já em relação ao Diáspora, os rabinos disseram que, de alguma forma, a Shechiná preservou uma relação com Israel, especialmente quando este passou por períodos difíceis, espalhados entre as nações: "a todo lugar onde para lá foi exilado Israel - a Shechiná foi (também) exilada com ele"[4], sofrendo também com ele nos infortúnios. Rabi Chanina, no Talmude, agrava ainda mais esta concepção, quando diz que "aquele que esbofetea a face de Israel, é como se estivesse esbofeteado a face da Shechiná"[5].
Na Cabala esotérica, Shekinah é a essência do Ain Soph que, emanado, ficou preso ou enroscado em Malkuth, sendo correspondente à Shakti ou Kundalini na tradição esotérica oriental da Yoga. Segundo o livro cabalístico Zohar, a evolução do homem é o processo em que o pólo feminino do Divino(Shekinah), presente potencialmente na criação e no homem (Malkuth), se une ao pólo masculino da Divindade, Kether. Tal reunião é na tradição rosacruz representada pelas Núpcias Alquímicas de Christian Rosenkreutz, e na Bíblia está no livro O Cântico dos Cânticos de Salomão. Segundo a tradição da Cabala, a reunião dos dois pólos da Divindade resulta em uma Consciência Cósmica ou crística, de união do homem e do Divino, resultando no Homem-Deus ou Cristo. Tal estado de consciência é equivalente na Yoga, ao Samadhi, a consciência produto de quando Shakti, o pólo feminino do divino, presente no Chakra da base Muladhara, se une a Shiva, o pólo masculino do divino presente no Chakra Sahasrara, no topo da cabeça, resultando no Avatar, a encarnação humana do Divino, do Cósmico. Na tradição esotérica egípcia, o equivalente é a união entre Ísis e Osíris, resultando em Hórus, o Homem-Deus.
Tal união é, portanto, em todas as tradições esotéricas, a iluminação, a iniciação.
O objetivo deste trabalho é esclarecer de forma documentada qual é o real significado dessa palavra SHEKINÁH que tem sido amplamente usada nos meios evangélicos e a quem ele realmente se refere no contexto do idioma hebraico e do misticismo judaico.
Esse esclarecimento é absolutamente urgente e necessário porque uma boa parte dos evangélicos vêem pronunciando o nome “SHEKINÁH” em seus cultos e em suas orações, e, sem que o saibam, quando isso acontece, na verdade, não é a Deus que estão invocando, mas sim a uma “deusa”, uma entidade espiritual que identifica com todas “deusas” pagãs da fertilidade sexual! E como, nos países de língua portuguesa, são pouquíssimas as pessoas que sabem LER EM HEBRAICO, o resultado é que quase ninguém está sabendo disso.
Pare se compreender esta confusão engenhosamente criada em torno dessa tradução distorcida da palavra hebraica SHEKINÁH, podemos comparar esta grave situação à de um grupo hipotético de cristãos que por falta de conhecimento começaram a invocar a Deus pronunciando a “Maria”. Se alguém nos dissesse que pronunciar a palavra “Maria” estaríamos invocando ao Deus vivo e verdadeiro, para nós que compreendemos o idioma português, isso pareceria, no mínimo, ridículo. No entanto, para a maioria da população cristã não sabe ler ou falar em hebraico e por isso esta distinção se torna extremamente difícil.
Apesar de estarem sendo instigadas a clamar a Deus através desse nome, o fato é que quase ninguém sabe o significado real do vocábulo hebraico SHEKINÁH e, muito menos qual é o sentido que o mesmo assume no âmbito do judaísmo.
Por isso, em seus cultos, quando alguns evangélicos elevam suas vozes clamando pelo derramamento dessa “Shekiná” sobre si mesmos e sobre todo o povo, estão pronunciando uma palavra cujo significado e totalmente diferente do que lhes foi ensinado. Este nome que estão se acostumando a invocar na verdade é a palavra hebraica que identifica UMA “DEUSA” SUMERIANA DA FERTILIDADE SEXUAL chamada INANA. E, na lingua dos antigos sumérios, o vocábulo INANA significa RAINHA DO CÉU, a mesma “deusa” que os egípcios adoram sob o nome de ISIS, a “grande mãe”, e que depois foi adorada pelos babilônios como ISHTAR, a “deusa” da prostituição, que se chama ISHTAR que os fenícios da cidade de Sidon adoravam sob o nome de ASTAROTE, a “deusa” da fertilidade sexual dos fenícios chama, mencionada na bíblia como “a abominação dos sidônios”:
Assim como se observa no texto citado da enciclopédia digital Wikipédia, a BÍBLIA DE ESTUDOS PENTECOSTAL também declara, em suas notas doutrinárias de rodapé que nenhum dos autores bíblicos jamais usou a palavra “SHEKINÁH” para designar o que quer que seja, nos seus textos originais em hebraico. Ela também afirma que o vocábulo “SHEKINÁH” é uma palavra relativamente nova criada pelos RABINOS e não pelas pessoas que escreveram a Bíblia!
Ela não se encontra em parte algumas dos textos originais em hebraico do Antigo Testamento e os rabinos introduziram-na no judaísmo quando as Escrituras Sagradas já haviam sido concluídas há muito tempo.
Na verdade o vocábulo “SHEKINÁH” se consiste uma palavra nova que foi criada pelos rabinos e introduzida muito tardiamente no judaísmo com um dos muitos nomes da famigerada demônia do misticismo judaico conhecida como LILITH.
As referências doutrinárias da Bíblia de Estudos Pentecostal também reconhecem que o termo SHEKINÁH é um das palavras hebraicas que o judaísmo usa para designar a “deusa” mesopotâmica “LILITH-INANA”.
A ignorância a respeito do significado real desse nome e não inocenta aqueles que fizerem uso dele sem saber o que ele realmente significa, porque está escrito:
“O MEU POVO FOI DESTRUÍDO PORQUE LHE FALTOU CONHECIMENTO.” (Oséias 4: 6).
Se o Novo Testamento afirma que todo joelho se dobra diante de Jesus Cristo porque Deus ter lhe dado UM NOME “QUE ESTÁ ACIMA DE TODO NOME”, isso evidencia que, no mundo espiritual, NOMES têm importância fundamental e que sua invocação e sua pronúncia têm repercussões muito significativas nas regiões celestiais e na vida das pessoas. Por exemplo, um indivíduo que tenha sido vitima de uma possessão demoníaca somente poderá ser liberto ordenando que o demônio saia dela EM NOME DE JESUS CRISTO. Isso significa que o mesmo perante a pronúncia específica do NOME de Jesus Cristo de Nazaré é que serão liberados o poder e a autoridade que colocarão o referido espírito em sujeição e libertarão a pessoa do seu mal. Diante disso, podemos concluir que é necessário extremo cuidado quando se escolhe o nome pelo qual se vai invocar, adorar ou louvar a Deus, porque será a PRONÚNCIA DO NOME DAQUELE A QUEM ESTÁ SENDO DIRIGIDO A INVOCAÇÃO O LOUVOR E A ADORAÇÃO QUE DETERMINARÁ QUEM É QUE ESTÁ SENDO ADORADO, LOUVADO OU INVOCADO: Se alguém tentar invocar a Deus, mas, por ignorância, tentar fazê-lo usando o nome de um demônio, é evidente que, se for atendido, será por este espírito maligno e não por Deus. São leis bem específicas do mundo espiritual às quais todo o universo encontra-se sujeito e que se encontram claramente explicadas nas Escrituras porque é necessário que sejam observadas pelos que se propõe a servir a Deus.
Reafirmar algo tão óbvio tornou-se necessário porque estamos vivendo em um tempo extremamente marcado pelo ENGANO e pelos falsos ensinos que estão sendo ministrados por muitos falsos profetas. Jesus disse que no fim dos tempos: “Haverá falsos cristos e FALSOS PROFETAS QUE ENGANARÃO A MUITOS”.Não se deixe enganar. Quando você for usar algum nome para invocar, louvar ou adorar a Deus é imprescindível que você SAIBA muito bem o SIGNIFICADO desse nome e tenha certeza absoluta do que ele quer dizer.
É claro que fica muito mais fácil ter essa certeza se o referido nome estiver sendo dito em própria língua, isto é, em português. Mas quando se trata de um nome hebraico, que é um idioma complexo e de difícil tradução, evidentemente ficará muito mais difícil de evitar que alguém possa enganá-lo. Lembre-se: Jesus não disse que haveriam alguns falsos profetas, mas sim MUITOS, e também não disse que seriam poucos os que seriam enganados por eles, mas que seriam MUITOS. Portanto, todo cuidado é pouco. Neste solo enganoso, certamente será muito melhor EVITAR O USO DE PALAVRAS HEBRAICAS e restringir-se, apenas à nossa própria língua. Trata-se, não apenas de um problema de identidade religiosa, mas, até mesmo, de uma questão de soberania nacional.
Toda a documentação que estamos apresentando comprova que o vocábulo “SHEKINÁ” é o nome que o idioma hebraico usa ao referir-se a uma “deusa” da fertilidade do misticismo judaico, e que, portanto é o nome de um DEMÔNIO. Por isso todo aquele que tentar invocar, louvar ou adorar a Deus usando a palavra hebraica “SHEKINÁ”, não estará, verdadeiramente, invocando, louvando ou adorando a Deus, mas sim a um DEMÔNIO CABALÍSTICO.
É indispensável que você esteja absolutamente certo sobre QUEM é você que você está adorando, louvando ou invocando e isso é feito somente mediante a pronúncia exata de um determinado NOME. Conforme o nome que está sendo invocado, pode ser que o próprio demônio possa estar sendo convidado para entrar pela porta da sua igreja ou da sua casa. São leis que regem o mundo espiritual, queiramos ou não. Por isso é absolutamente necessário ter CERTEZA TOTAL a respeito do significado das palavras que se usa nessas ocasiões. O próprio Jesus nos avisou sobre isso dizendo:
“PELAS TUAS PALAVRAS SERÁS JUSTIFICADO E, PELAS TUAS PALAVRAS SERÁS CONDENADO.” (Mateus 12:37)
“... aquilo que muitas pessoas supostamente bem informadas pensam que sabem sobre o JUDAÍSMO pode muito bem ser ENGANADOR, a não ser que consigam ler Hebraico... outra concepção errada sobre JUDAÍSMO que é particularmente comum entre os cristãos, ou pessoas fortemente influenciadas pela tradição e cultura cristãs É A IDÉIA ENGANADORA DE QUE O JUDAÍSMO “É UMA RELIGIÃO BÍBLICA”; que o Antigo Testamento tem no JUDAÍSMO o mesmo lugar central e a mesma autoridade legal que a Bíblia tem para o cristianismo protestante e mesmo para o católico. Mais uma vez isso está ligado à questão da interpretação... Aqui a interpretação está fixada rigidamente – mas PELO TALMUDE em vez da própria Bíblia1. Muitos, talvez quase todos, os versos bíblicos que prescrevem atos e obrigações religiosos são “entendidos” pelo JUDAÍSMO CLÁSSICO, e pela ORTODOXIA dos nossos dias, num sentido TOTALMENTE DISTINTO, OU MESMO CONTRÁRIO, do significado literal como entendido pelos cristãos e outros leitores do Antigo Testamento, que só vêem o texto simples... DEVE SER NOTADO QUE AS MUDANÇAS NO SIGNIFICADO NÃO SEGUEM O MESMO SENTIDO DO PONTO DE VISTA DA ÉTICA... quando os JUDEUS ORTODOXOS de hoje lêem a Bíblia, estão a ler um livro muito diferente, com um significado totalmente diferente, da Bíblia como é lida por não judeus ou por judeus não-ortodoxos... De fato, quanto mais uma pessoa lê a Bíblia, MENOS ele ou ela sabe sobre o JUDAÍSMO ORTODOXO. Pois o último encara o Antigo Testamento como um texto de formulas sagradas imutáveis, cuja recitação é um ato de grande mérito, MAS CUJO SIGNIFICADO É DETERMINADO TOTALMENTE EM OUTRO LADO... Deve ser claramente compreendido que a FONTE DA AUTORIDADE para as práticas do JUDAÍSMO CLÁSSICO (e do ORTODOXO em nossos dias) a base determinante da sua estrutura legal é o TALMUDE, ou para ser mais exato, o chamado TALMUDE BABILÔNICO2 ...” [ênfase acrescentada] (Israel Shahak, HISTÓRIA JUDAICA RELIGIÃO JUDAICA – O peso de três mil anos, Hugin Editores Ltda, 1994, Lisboa, págs. 53 a 56)
“... ATUALMENTE, NA ORTODOXIA JUDAICA, EM PARTICULAR ENTRE OS RABINOS, A INFLUÊNCIA DA CABALA PERMANECEU PREDOMINANTE... o conhecimento e a compreensão dessas idéias são importantes por duas razões. Primeiro, sem elas não podemos compreender as verdadeiras crenças do JUDAÍSMO... Em segundo lugar, ESSAS IDEAIS DESEMPENHAM UM PAPEL POLÍTICO CONTEMPORÂNEO IMPORTANTE, dado fazerem parte de um SISTEMA EXPLÍCITO DE CRENÇAS de muitos políticos religiosos... e têm uma influência indireta em muitos DIRIGENTES SIONISTAS de todos os países, incluindo a esquerda sionista. Segundo a CABALA, o universo NÃO É GOVERNADO POR UM ÚNICO DEUS, mas por várias divindades, de caracteres e influência vários, que emanam de uma nebulosa e distante Primeira Causa, emanaram ou nasceram primeiro, de um deus macho chamado “Sabedoria” ou “Pai”, e depois, uma DEUSA FÊMEA chamada “Conhecimento” ou “MÃE”. Do casamento desses dois, nasceu um casal de deuses mais jovens. O Filho, também chamado por muitos outros nomes tais como “Cara Pequena”ou “O Santo Abençoado”; e a FILHA, também chamada “SENHORA” (ou “Matronita”, uma palavra derivada do latim), “SHEKHINAH”, “RAINHA”, etc. Estes dois jovens deuses deveriam ter se unido, mas a união foi evitada pelas maquinações de Satanás, que neste sistema é um personagem muito importante e independente. A criação foi levada pela Primeira Causa de forma a permitir a sua união, mas por causa da Queda tornaram-se mais desunidos que nunca, e na verdade Satanás conseguiu aproximar-se bastante da FILHA DIVINA e violentou-a (aparentemente ou de fato – as opiniões diferem sobre o assunto). A criação do povo judaico foi levada a cabo de forma a emendar a quebra provocada por Adão e Eva, e no Monte Sinai isto foi conseguido por um momento: o deus macho Filho, encarnado em Moisés, foi unido com a DEUSA SHEKHINAH. Infelizmente, o pecado do Bezerro de Ouro voltou a provocar a desunião do deus superior; mas o arrependimento do povo judaico reparou as coisas até certo ponto. De igual modo, acredita-se que cada incidente da história bíblica judaica está ligado à união ou à desunião do par divino. A conquista da Palestina aos Cananeus e a construção do primeiro e do segundo Templos foram particularmente propícias para sua união, enquanto que a destruição dos Templos e o exílio dos judeus da Terra Santa são meramente sinais exteriores não só da desunião divina, mas também de uma verdadeira “PROSTITUIÇÃO” junto aos deuses estrangeiros. A FILHA3 cai profundamente no poder de Satanás, enquanto que o Filho leva para a cama várias personagens satânicas, em vez da sua própria mulher.
O dever dos judeus piedosos é restaurar pelas suas orações e atos religiosos a perfeita unidade divina, sob a forma de UNIÃO SEXUAL, entre as divindades macho e fêmea4 . Assim, antes de muitos atos rituais, que cada judeu piedoso deve executar várias vezes por dia, é recitada A FORMULA CABALÍSTICA seguinte: “Por intenção do congresso [sexual]5 de O Santo Abençoado e a sua SHEKHINAH...” As orações matinais judaicas são também organizadas de forma a promoverem sua UNIÃO SEXUAL, mesmo que só temporariamente. Partes sucessivas da oração correspondem misticamente aos estados sucessivos da união: em certa altura a deusa aproxima-se com as suas aias, noutra o deus põe-lhe o braço em torno do pescoço e acaricia lhe o seio, e finalmente acredita-se que o ATO SEXUAL tenha lugar. Outras orações e atos religiosos, como interpretados pelos CABALISTAS, destinam-se enganar vários anjos (imaginados como divindades menores com um certo grau de independência) ou para aplacar Satanás ... tomemos outro exemplo: tanto antes como depois de uma refeição, o judeu piedoso lava ritualmente as mãos, pronunciando uma benção especial. Numa dessas duas ocasiões está a adorar a Deus, ao promover a união divina do Filho e da FILHA, mas na outra está a adorar a Satanás, que gosta tanto de orações judaicas e atos rituais que, quando lhe são oferecidos alguns, conserva-se ocupado e não incomoda a Filha divina. Na verdade, OS CABALISTAS ACREDITAM QUE ALGUNS SACRIFÍCIOS QUEIMADOS NO TEMPLO ERAM DESTINADOS A SATANÁS. Por exemplo, os setenta novilhos sacrificados durante os sete dias da festa dos Tabernáculos, eram supostamente oferecidos a Satanás na sua capacidade de governante de todos os gentios, de forma a conservá-lo demasiado ocupado para interferir no oitavo dia, quando era feito o sacrifício a Deus. Podem ser dados muitos outros exemplos do mesmo tipo. Devem ser estabelecidos alguns pontos a respeito deste SISTEMA e a sua importância devida no JUDAÍSMO...Em primeiro lugar, SEJA O QUE FOR QUE DISSERMOS SOBRE ESTE SISTEMA CABALÍSTICO, NÃO PODE SER ENCARADO COMO MONOTEÍSTA... Em segundo lugar, a verdadeira natureza do JUDAÍSMO CLÁSSICO é ilustrada pela facilidade com que este sistema foi adotado. A fé e as crenças desempenham um papel extremamente pequeno no JUDAÍSMO CLÁSSICO. O QUE É DE IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL É O ATO RITUAL, em vez do significado que o ato deveria ter ou a crença ligada a ele. ... podíamos ver alguns judeus praticar um ato religioso, acreditando ser um ato de adoração a Deus , enquanto outros faziam exatamente a mesma coisa com a intenção de aplacar a Satanás... talvez a fórmula judaica mais sagrada, “Ouve ò Israel, o Senhor é o nosso Deus, o Senhor é só um”, recitada várias vezes por dia por todos os judeus piedosos... pode significar que foi atingido um certo estado na UNIÃO DAS DIVINDADES MACHO E FÊMEA, ou que está a ser promovida pela recitação desta fórmula.” [ênfase acrescentada] (Israel Shahak, HISTÓRIA JUDAICA RELIGIÃO JUDAICA – O peso de três mil anos, Hugin Editores Ltda, 1994, Lisboa, pág. 49 a 52)
“O adorador da deusa, SALOMÃO, havia convidado de Tiro, um centro de adoração pagã, o mestre construtor HIRAM ABIFF... Como Hiram fora o projetista de templos pagãos, parece provável que tenha incorporado elementos do paganismo na arquitetura do TEMPLO DE SALOMÃO. De fato... A entrada principal do templo era... flanqueada por dois pilares historicamente conhecidos como Jaquim e Boaz. Eles formam a estrutura do pátio externo6 ou pórtico do templo , onde – conforme a lenda – os PEDREIROS7 construtores do edifício se reuniam. Tem sido afirmado que esses DOIS PILARES foram posicionados de modo a imitar os OBELISCOS construídos nas entradas dos templos egípcios... Esses pilares, por alguma razão desconhecida chamados de AGULHAS DE CLEÓPATRA, podem ser atualmente encontrados às margens do rio Tamisa, em Londres, e no Central Park, em Nova York. Os símbolos na base do OBELISCO americano foram identificados como SINAIS MAÇÔNICOS... Os dois pilares centrais do TEMPLO DE SALOMÃO também guardam semelhanças com os símbolos da fertilidade cananeus tradicionais. Os templos dedicados à deusa em Tiro teriam – ao que se diz – pilares de pedra com formato fálico8 em suas entradas. Esses PILARES eram o foco dos RITOS DE FERTILIDADE realizados em honra a ASTARTE em suas festas especiais... Os cabalistas os têm identificado como símbolos dos princípios masculino e feminino...Além disso, ocultistas maçons concordam que esses dois pilares representam as energias masculina e feminina...a sua posição em ambos os lados da entrada do templo dedicado à deusa, indica que essa passagem pode representar os LÁBIOS FEMININOS. Na crença religiosa antiga, os templos da deusa – quer ASTARTE, ISHTAR ou ÍSIS – eram projetados como SÍMBOLOS DO SEU CORPO, o que se refletia na sua arquitetura...” (A CONSPIRAÇÃO OCULTISTA, Michael Howard, 1994, Editora Campus, págs. 12 a 14)
“... assim diz o Senhor Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão... porque me deixaram, e se encurvaram a ASTAROTE, deusa dos sidônios... e não andaram pelos meus caminhos, para fazerem o que parece reto aos meus olhos, a saber os meus estatutos e os meus juízos...” (I Reis 11: 31 e 33)
“... á luz da situação religiosa no reinado de SALOMÃO, alguns fatos interessantes vêem à tona, descortinando-nos O SIMBOLISMO PAGÃO OCULTO DA FRANCO-MAÇONARIA. Primeiro, na época em que Salomão ocupava o trono de Israel, Tiro era conhecida como um centro de adoração da DEUSA. ...Salomão tinha extensa correspondência com o rei pagão de Tiro, tendo-lhe solicitado que lhe enviasse o seu mestre construtor – que devia estar ocupado na construção de TEMPLOS DEDICADOS À VENERAÇÃO DA GRANDE DEUSA – para ajudá-lo ... O conflito acarretado ainda pode ser detectado no JUDAÍSMO ORTODOXO, onde o Supremo Criador é representado como NEM MASCULINO NEM FEMININO. ... O antigo conceito de uma deidade ANDRÓGINA9 somente sobreviveu nos ENSINAMENTOS SECRETOS DO SISTEMA MÍSTICO RELIGIOSO CONHECIDO COMO CABALA, A DOUTRINA ESOTÉRICA DA RELIGIÃO JUDAICA, NA IMAGEM FEMININA DA SHEKINÁ OU NOIVA DE DEUS. Nas sinagogas judaicas a SHEKINÁ é acolhida no por do sol de SEXTA FEIRA, nas preces celebrantes do início do Sabá. Nessas preces a SHEKINÁ é acolhida como a NOIVA DE DEUS e, segundo os ENSINAMENTOS CABALISTAS, a criação só pode se manifestar através dela. Essa idéia é reforçada pela crença popular de que a SHEKINÁ SE MATERIALIZA, de forma invisível, sobre o leito da noite de núpcias, sugerindo resquícios dos antigos RITOS DE FERTILIDADE realizados em honra à deusa. Antigas memórias de ADORAÇÃO À DEUSA também sobreviveram no MITO JUDAICO DA DEMÔNIA LILITH, inspiradora de desejos sexuais masculinos através de sonhos eróticos. Segundo ENSINAMENTOS CABALÍSTICOS, LILITH foi a primeira esposa de Adão, antes de Eva, ensinando-lhe as artes do encantamento mágico. ... LILITH não era originalmente uma figura demoníaca, podendo ser identificada com a deusa sumeriana SENHORA DAS BESTAS, representada sob a forma de uma CORUJA. LILITH simboliza o aspecto escuro da grande deusa da ANTIGA RELIGIÃO PAGÃ, em seu aspecto de mulher fatal e sedutora...Inicialmente, a adoração das deidades da fertilidade de Canaã era parte integrante da RELIGIÃO JUDAICA. A deusa Aserá, o seu consorte El e o seu filho BAAL – significando senhor – eram bastante venerados. Efígies da deusa foram erigidas EM TODO O ISRAEL, conforme descrito nos livros do Antigo Testamento, Reis, Crônicas, Juízes, Deuteronômio, Êxodo e Miquéias... COMO SALOMÃO FIGURA NESTA TRADIÇÃO DE ADORAÇÃO DA DEUSA? ... o rei hebreu adquiriu uma reputação infamante de mestre em MAGIA, capaz de invocar os espíritos elementais, e diversos manuais de magia exibiam seu nome no título (por exemplo, A CLAVÍCULA DE SALOMÃO) ou a autoria destes lhe era creditada. De um modo geral ele era visto como um poderoso mago... e, atualmente, alguns cristãos de fé renovada o denunciam como um ADORADOR DO DIABO que afastou os israelitas do verdadeiro Deus... Salomão também é visto por alguns estudiosos como um adorador secreto da deusa. A CONVERSÃO DE SALOMÃO AO PAGANISMO E SEU CULTO A DEUSES ESTRANHOS SÃO ATRIBUÍDOS A SEUS CASAMENTOS COM PRINCESAS ESTRANGEIRAS, que introduziram costumes religiosos na corte. (I Reis 11: 1 a 8)...O Antigo Testamento narra que SALOMÃO “SACRIFICAVA E QUEIMAVA INCENSO NOS LUGARES ALTOS.” (I Reis 3:3), que eram os locais dos santuários dedicados à adoração da grande deusa. OS INDÍCIOS EXISTENTES MOSTRAM QUE, DURANTE 200 DOS 370 ANOS DA HISTÓRIA DO TEMPLO DE JERUSALÉM ORIGINAL, ELE SERVIU, TOTAL OU PARCIALMENTE, PARA A VENERAÇÃO DA DEUSA... O culto da deusa reforçou-se ainda mais com a chegada, em Israel, da princesa JEZABEL, a “GRANDE MERETRIZ” original, filha do rei de SIDON e sacerdotisa da fé pagã10 . A sua imagem promíscua desavergonhada advém, evidentemente, da SEXUALIDADE EXPLÍCITA DOS RITOS REALIZADOS POR JEZABEL PARA A DEUSA...” (A CONSPIRAÇÃO OCULTISTA, Michael Howard, 1994, Editora Campus, págs. 8 a 11)
A “deusa” é conhecida por muitos nomes em cada um dos países em que ela foi adorada na antiguidade, e até hoje ela mesma, é conhecida por vários nomes apesar de se tratar da mesma entidade espiritual.
Tanto a “deusa” ÍSIS, do Egito, como sua correspondente, a “deusa” INANA da suméria, são deidades tão sombrias que se identificam com uma ave noturna: A CORUJA.
Este “lado negro” da “deusa” INANA fez com que também fosse chamada de “A CRIATURA DA NOITE” uma expressão que no idioma hebraico significa LILITH, ficando, por isso conhecida no misticismo hebraico pelo nome de LILITH, a “deusa” da prostituição e fertilidade sexual do judaísmo, que também é uma “deusa-coruja” e que, mais tarde, teve seu nome mudado pelos rabinos para “SHEKINÁH”.
LILITH é retratada nos seus ídolos e imagens ao lado de duas corujas e com a aparência de uma bela mulher, que se apresentava totalmente nua, mas que também tinha asas e os pés e as asas de uma coruja.
Em outras palavras, os sumerianos, os egípcios e também os hebreus, adoravam esta mesma “deusa”, que era chamada de “RAINHA DO CÉU”, mas o faziam sob os três diferentes nomes de INANA, ÍSIS e LILITH, a qual, posteriormente, passou a ser chamada pelos rabinos de SHEKINÁH11 .
Como a maçonaria segue a doutrina cabalística e a “deusa” SHEKINÁ é a “divina mãe” do judaísmo cabalístico, de onde se origina toda a CABALA e sua doutrina mística, é evidente que a demônia LILITH também é adorada nas lojas maçônicas sob o nome de SHEKINÁH. Existem muitas lojas dos Estados Unidos que, em homenagem à “Grande Rainha do Céu”, foram fundadas com este nome conforme mostraremos a seguir:
“Uma CONSPIRAÇÃO se achou entre os homens de Judá, entre os habitantes de Jerusalém... Portanto assim diz o Senhor: Eis que trarei o mal sobre eles, de que não poderão escapar... Porque segundo o número das tuas cidades são os teus deuses, ó Judá! E segundo o número das ruas de Jerusalém LEVANTASTES ALTARES À IMPUDÊNCIA...” (Jeremias 11: 13)
“Porventura não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam farinha, para fazerem bolos à deusa chamada RAINHA DOS CÉUS e oferecem libações a outros deuses para me provocarem à ira. Acaso é a mim que eles provocam à ira? Diz o senhor, e não a si mesmos, PARA A CONFUSÃO DOS SEUS ROSTOS? PORTANTO ASSIM DIZ O SENHOR: EIS QUE A MINHA IRA E O MEU FUROR SERÃO DERRAMADOS SOBRE ESTE LUGAR, SOBRE OS HOMENS E SOBRE OS ANIMAIS, E SOBRE AS ÁRVORES DO CAMPO, E SOBRE OS FRUTOS DA TERRA; E ACENDER-SE-Á E NÃO SE APAGARÁ.” (JEREMIAS 7: 17 A 20)
“Agora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Porque fazeis tão grande mal contra vossas almas, para vos desarraigardes, ao homem e à mulher, à criança e ao que mama, do meio de Judá, a fim de não deixardes remanescente algum; irando-me com as obras de vossas mãos, queimando incenso a deuses estrangeiros na terra do Egito, aonde vós entrastes para lá habitar; para que a vós mesmos vos desarraigueis, E PARA QUE SIRVAIS DE MALDIÇÃO E DE OPRÓBRIO ENTRE TODAS AS NAÇÕES DA TERRA? Esquecestes já as maldades de vossos pais, e as maldades dos reis de Judá, e as maldades das suas mulheres, e as vossas maldades e as maldades das vossas mulheres, que cometeram na terra de Judá, e nas ruas de Jerusalém? Não se humilharam até o dia de hoje, nem temeram, nem andaram na minha lei, nem nos meus estatutos, que pus diante de vós e dos vossos pais. Portanto assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu ponho o meu rosto contra vós para o mal e para vos desarraigar todo o Judá.”(Jeremias, 44: 7 a 11)
“Então responderam a Jeremias todos os homens QUE SABIAM QUE AS SUAS MULHERES QUEIMAVAM INCENSO A DEUSES ESTRANHOS, E TODAS AS MULHERES QUE ESTAVAM PRESENTES EM GRANDE MULTIDÃO, como também o povo que havia na terra do Egito, em Patros, dizendo: Quanto à palavra que anunciastes em nome do Senhor, não obedeceremos a ti; mas certamente cumpriremos toda palavra que saiu da nossa boca, QUEIMANDO INCENSO À RAINHA DOS CÉUS, E OFERECENDO-LHE LIBAÇÕES, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes temos feito, nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; e então tínhamos fartura de pão, e andávamos alegres e não víamos mal algum. Mas desde que cessamos de queimar incenso à RAINHA DOS CÉUS, e de oferecer libações, tivemos falta de tudo, e fomos consumidos pela espada e pela fome. E quando nós queimávamos incenso à RAINHA DOS CÉUS, e lhe oferecíamos libações, acaso lhe fizemos bolos, PARA A ADORAR, E OFERECEMOS LIBAÇÕES SEM NOSSOS MARIDOS?” (Jeremias 44: 15 a 19)
“Então disse Jeremias a todo o povo, aos homens e às mulheres, e a todo o povo que lhe havia dado esta resposta, dizendo:... Assim diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel, dizendo: Vós e vossas mulheres não somente falastes por vossa boca, senão também o cumpristes por vossas mãos dizendo: CERTAMENTE CUMPRIREMOS NOSSOS VOTOS QUE FIZEMOS DE QUEIMAR INCENSO À RAINHA DOS CÉUS E DE OFERECER LIBAÇÕES; confirmai, pois vossos votos e perfeitamente cumpri-os. Portanto ouvi a palavra do Senhor:... serão consumidos todos os homens de Judá, que estão na terra do EGITO, pela espada e pela fome, até que todos se acabem.” (Jeremias 44: 20 e 25 a 27)
“ASSIM DIZ O SENHOR... VEM O FIM, O FIM VEM SOBRE OS QUATRO CANTOS DA TERRA.” (EZEQUIEL 7: 2)
“DE TODO SERÁ QUEBRANTADA A TERRA, DE TODO SE ROMPERÁ E SE MOVIMENTARÁ. DE TODO VACILARÁ A TERRA, COMO O ÉBRIO...” (ISAÍAS 24: 19 E 20)
“... os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo deste céu.” (Jeremias 10: 11)
“... passarei pela TERRA DO EGITO... e sobre todos os DEUSES DO EGITO farei juízos...” (Êxodo 12: 12)
“... e lançarei fogo às casas dos deuses do EGITO...” (Jeremias 43: 12)
“... OS CÉUS PASSARÃO COM GRANDE ESTRONDO, E OS ELEMENTOS ABRASADOS SE DESFARÃO, E A TERRA E AS OBRAS QUE NELA HÁ SE QUEIMARÃO...” (II Pedro 3: 10)
“... A MÃO DO SENHOR SERÁ NOTÓRIA AOS SEUS SERVOS, e ele se indignará contra os seus inimigos. PORQUE EIS QUE O SENHOR VIRÁ EM FOGO; E OS SEUS CARROS, COMO UM TORVELINHO, PARA TORNAR A SUA IRA EM FUROR E A SUA REPREENSÃO, EM CHAMAS DE FOGO. PORQUE, COM FOGO E COM A SUA ESPADA, ENTRARÁ O SENHOR EM JUÍZO COM TODA A CARNE; E OS MORTOS DO SENHOR SERÃO MULTIPLICADOS.” (Isaías 66: 14 a 17)