PESQUISANDO AS ORIGENS DA DOUTRINA DO ARREBATAMENTO PRÉTRIBULACIONISTA

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

previna-se da marca


previna-se da marca

PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DO PRÉTRIBULACIONISMO

um irmão amado que está em Cristo

PESQUISANDO AS ORIGENS DA DOUTRINA DO ARREBATAMENTO PRÉTRIBULACIONISTA

previna-se da marca

O NASCIMENTO DA DOUTRINA PRÉTRIBULACIONISTA NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DOS ANOS 1800.

previna-se da marca

Antes de entrarmos neste assunto, devemos fazer uma importante declaração em relação ao futurismo. O historicismo acredita que o Anticristo e tudo aquilo que o cerca, bem como seu aparecimento, se desenvolve ao logo de toda a história o aparecendo dele desenvolve ao longo de história até o retorno de Cristo e o fim do tempo. Este era o ponto de vista dos reformadores que aplicaram estas profecias diretamente para o Papa e para Roma. Uma interpretação reformista foi implementada pelos Jesuítas da Idade Média que se opunham à visão profética do historicismo, sendo conhecida como “futurismo jesuítico”. Esta visão introduzida pelos Jesuítas estipulou que as profecias relativas ao aparecimento do Anticristo não tinham nada a haver com o Papa romano daquele tempo, mas com o aparecimento do homem do pecado no fim dos tempos. De fato, este era o ponto de vista da Igreja primitiva, entretanto, deve ser levado em conta que a Igreja católica ainda não existia.

Este é o ponto que deve ser estabelecido aqui: Os pais da Igreja primitiva, como foi apresentado no capítulo 2, sustentavam o futurismo, em parte, mas não conforme os propósitos dos jesuítas, que desenvolveram o, assim chamado, “futurismo jesuítico”. Os pais de Igreja primitiva promoveram o Futurismo porque era isso que as Escrituras diziam. Os futuristas de hoje não negam a probabilidade de que Roma e seu Papa terão realmente algo a ver com o aparecimento do fim dos tempos. Cada vez mais, parece que Roma tomará parte nos últimos dias, e os cristãos de hoje estão observando e orando como se nos aproximássemos do tempo do Anticristo entrar em cena.

O sistema católico bem como o Papa certamente serão os principais jogadores naquilo que se manifestará dentro de poucos anos.

Por causa da visão profética historicista da Idade Média até a reforma, uma série de artigos foram escritos por vários autores e publicados para se oporem à visão histórica da profecia. Estes livros foram escritos de um ponto de vista futurista para tirar Roma do fogo daquele momento relativo ás afirmações de que o Papa seria o Anticristo. Eles não foram escritos por causa de um desejo de retornar à doutrina futurística sustentada pela igreja primitiva.


previna-se da marca

FRANCISCO RIBERA (1537-1591)
FUTURISMO

Padre JESUÍTA e Doutor em Teologia

O espanhol RIBERA ERA UM JESUÍTA, doutor em teologia, que começou escrevendo um comentário de 500 páginas sobre o livro do Apocalipse (1585), seis anos antes de sua morte (1591). O comentário foi escrito sob um ponto de vista histórico por causa da convicção que de que o catolicismo e seu Papa eram o sistema do Anticristo e o Anticristo.

Isso interromperia o fogo cerrado que colocava o Papa e a Igreja Católica como o Anticristo e seu governo. Estes eventos foram colocados em um período no futuro, três anos e meio antes do retorno de Cristo (o que está de acordo com os ensinos dos pais de Igreja primitiva). Esperava-se que a conclusão que seria tirada do comentário de Ribera, seria que a Igreja católica daquele tempo, não poderia ser o sistema do Anticristo encabeçado pelo Papa de Roma. O comentário de Ribera teria alguma influência naqueles que, posteriormente, iriam criar a doutrina da prétribulação.

previna-se da marca
previna-se da marca
previna-se da marca
previna-se da marca

Em seu comentário, Ribera acreditava que o rapto (ou arrebatamento) aconteceria 45 dias antes do fim do período de três anos e meio de tribulação (sendo, também sombras da futura doutrina de Pré-Ira). Esta era a primeira vez em que a segunda vinda era dividida em duas vindas separadas, sendo que uma delas seria para a Igreja e, uma outra vinda, ao término do período da grande tribulação, juntamente com a Igreja, que já teria sido, anteriormente, arrebatada, e que voltaria com Cristo em ira.



CARDEAL ROBERT BELLARMINE (1542-1621) FUTURISMO

O pesquisador JESUÍTA mais proeminente do seu tempo


Também durante este período, o aclamado apologista jesuíta, cardeal Robert Bellarmine, escreveu "Conferências Polêmicas Relativas aos Pontos Disputados da Convicção Cristã Contra os hereges deste tempo”. Seu propósito com isso era refutar a teoria histórica de figurar os 1260, 1290 ou 2300 dias de Daniel, como se fossem anos, banindo assim, estes 1260 dias, por exemplo, para os para dias atuais. Com isso, o reinado do Anticristo foi empurrado para um tempo no futuro e o catolicismo passou a ter como negar que, durante aquele tempo, o seu Papa poderia ser o homem do pecado, e seu sistema

previna-se da marca
previna-se da marca

MANUEL DE LACUNZA (1731-1801)
FUTURISMO

Padre JESUÍTA

Em seu livro “A besta de dois chifres”, E. H. Skolfield escreve sobre Lacunza, dizendo:

“Havia uma família espanhola que vive no Chile chamada Lacunza. No ano de nosso Senhor, de 1731, eles tiveram um filho. Quinze anos depois, o rapaz foi enviado para a Espanha para se tornar um padre Jesuíta. Vinte e dois anos depois disso, em 1767, os Jesuítas foram expulsos da Espanha por causa de sua brutalidade. Em razão disso, o padre Manuel de Lacunza y Diaz teve que se deslocar. Ele foi para Imola, Itália, onde permaneceu pelo resto de sua vida”.
"Em Imola, ele reivindicou ser um JUDEU CONVERTIDO e, sob o pseudônimo de ”RABINO BEN EZRA“ ele escreveu um livro, sob o título: “A Vinda de Messias em Glória e Majestade” Neste livro ele teorizou que a igreja seria “arrebatada” ( elevada para estar com o Senhor) uns 45 DIAS ANTES do real retorno de Jesus para a Terra. Durante esses 45 dias (enquanto a igreja estaria no céu com o Senhor) Deus julgaria a maldade na terra".

Esta última frase mostra as primeiras sombras da moderna doutrina Pré-Ira, esta, entretanto, somente foi concebida no final do século XX, durante os anos noventa.

Lacunza escreveu seu manuscrito em espanhol e publicou-o em 1812 sob o pseudônimo de Juan Josafá [o Rabino] Bem Ezra. Com isso seu livro seria mais facilmente aceito pelo protestantismo. Esse ponto seria reafirmado pelo fato do referido livro ter sido colocado na relação dos livros proibidos de Roma, para que, dessa forma, fosse procurado apenas pelos protestantes.




previna-se da marca
previna-se da marca
previna-se da marca


previna-se da marca

previna-se da marca

Lacunza enfatizou um retorno á interpretação literal da profecia, sob o ponto de vista futurista. Ele escreveu sobre um futuro Anticristo e 1260 dias literais de tribulação como eventos que precederiam uma vinda do Senhor. Ele escreveu em oposição à teoria dos historicistas sobre a existência do “ano-dia” (1260 dias = 1260 anos). Ele não promoveu um arrebatamento prétribulacionista dos santos num momento anterior ao aparecimento do Anticristo. Seu arrebatamento dos santos aconteceria 45 dias antes do final da 70ª semana de Daniel, provavelmente devido á influência de Ribera.
O livro de Lacunza teria uma influência dramática em Edward Irving e na formação de sua doutrina prétribulacionista. Ele provavelmente influenciou IRVING A ACRESCENTAR uma outra vinda de Cristo àquela que estava descrita nas Escrituras.

previna-se da marca

MORGAN EDWARDS (1722-1795)
FUTURISMO

Ministro BATISTA

Edwards foi quem mais precocemente escreveu sobre a doutrina prétribulacionista, não havendo qualquer referência de nenhum outro antes dele. Não foi um documento a ser considerado seriamente como demonstrará a leitura do trecho a seguir:

“A mais precoce referência publicada sobre um arrebatamento prétribulacionista aconteceu em 1788. Em torno de 1740, um jovem batista chamado Morgan Edwards escreveu uma redação para a matéria de escatologia, baseada em suas visões sobre profecia bíblica. Esta redação foi, mais tarde, publicada na Filadélfia (1788) sob o seguinte título: ”Dois Exercícios Acadêmicos em assuntos que sustentam os seguintes títulos: Milênio e Últimas-novidades.”

Em sua obra, Edwards fez declarações que expuseram suas visões sobre um arrebatamento prétribulacionista que reuniria a Igreja. Até onde pode ser determinada, a visão de Edwards relativa a um arrebatamento prétribulacionista não obteve qualquer notoriedade, tampouco, esta doutrina recebeu qualquer crédito na Igreja. (fonte: “A FALÁCIA DA TEOLOGIA DO ARREBATAMENTO como se houvesse sido revelada pela palavra de deus”) Por David Redmond) Tim Warner fornece amplas razões pelas quais os trabalhos de Morgan, sobre um arrebatamento prétribulacionista, não foram levados a sério por ninguém:

“Até mesmo a descoberta do livro de Morgan Edwards não elimina o fantasma de Edward Irving para os pretribulacionistas. Há um claro traçado histórico por traz do desenvolvimento do prétribulacionismo moderno através dos seminários de dispensacionalismo (como o Seminário de Dallas), a Bíblia de referência Scofield, as conferências de proféticas do prétribulacionismo primitivo, os Irmãos de Plymouth, J. N. Darby, e finalmente os Irvingitas e as visões de Margaret Mcdonald. Porém, apesar da data mais precoce (32 anos mais cedo), não há nenhuma conexão aparente entre o livro do Milênio de Morgan Edwards (1788) e o prétribulacionismo moderno. Então, se a teoria de Morgan Edwards não foi conseguida em algum grupo e, se o livro dele não caiu nas mãos de Irving ou Darby, então, ele pode muito bem ter desenvolvido sua teoria dele em Marte! Porque, ela não teve nenhum impacto sobre o desenvolvimento do prétribulacionismo moderno.”

1. Morgan Edwards aparentemente não se baseou em outros trabalhos. De fato, enquanto ele se referia ocasionalmente a outros, ele escreveu em oposição aos historicistas/amilenaristas. Ele não se refere em qualquer ocasião a outro escritor para apoiar sua teoria do rapto (embora ele tenha apelado para os Pais da Igreja para apoiar seu milênio literal). Que ele considerava sua teoria como nova e romântica, está claro no versículo escolhido por ele para a página de título: "Poderemos nós saber que nova doutrina é esta de que falas? Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isto” (ATOS XVII: 19 e 20 )

2. A declaração de abertura na sua composição indica total falta de confiança em sua nova teoria. E, mostra que Morgan estava escrevendo uma redação sua, seguindo, simplesmente, as instruções de seu professor, de usar o método LITERAL em todos os casos inclusive onde isso conduziria a conclusões absurdas. Essa conduta se opunha ao modo protestante de interpretar as profecias, que, naquela época, era o método aceito.” (Morgan Edwards e o ARREBATAMENTO PRÉTRIBULACIONISTA, por Tim Warner


Sendo assim, a hermenêutica deveria ser:

previna-se da marca
previna-se da marca

“Morgan também declarou aos seus partidários que esta hermenêutica literal estava sendo usada estritamente, e especificamente, para este exercício, e que ele não desejava ser visto como um liberalista. Em outras palavras, TODA ESTA REDAÇÃO ERA HIPOTÉTICA! “Chegou a minha vez de tratar do Milênio ou dos mil anos de Cristo reinam em terra? Mil perdões, senhor, pelo senhor não ter dividido esta tarefa entre os estudantes mais velhos e mais capazes! Mas, já que é do seu agrado, eu farei o melhor possível: Na tentativa procurarei seguir uma regra que o senhor freqüentemente recomendou: “Abordar as Escrituras num sentido literal, exceto quando isso conduzir a uma contradição ou absurdo”. Eu não preciso dizer mais nada para lhe informar, senhor, que eu quero apenas ser entendido como um ministro da palavra tratando do, assim chamado, Milênio. Homens muito capazes já abordaram o assunto de um modo místico, alegórico, ou espiritual: E eu posso ficar satisfeito com os seus sentimentos, e entregar-lhes, talvez, com aplauso; isso mostraria minha redação – e, ao mesmo tempo, livraria um noviço da afetação da singularidade e de ser excessivamente considerado, como um outro filho de Levi!” A declaração dele, “eu desejo apenas ser entendido como um ministro da Palavra tratando do, assim chamado, Milênio”, indica seu evidente desconforto com o método literal que seu professor exigiu que ele usasse! Historicistas do seu tempo viram sua interpretação literal como “coisa de judeu”. Paulo escreveu que “a letra mata, mas o espírito vivifica’’. Era comum para um amilenarista usar este versículo para justificar a “interpretação espiritual”. Conseqüentemente, Morgan comparou a interpretação literal com '”os filhos de Levi”. Além disso, em seu discurso, depois de estudar, aparentemente, durante meses este seu tópico, o jovem Morgan parecia estar muito mais confortável com o “literalismo”.

3. A reação do professor de Morgan ao seu trabalho é muito comentada. A seguir apresentamos a declaração final de sua composição “Millennium”, acompanhada pelas considerações do seu professor: “Morgan:” Eu queria saber senhor, se sua paciência acaba com o tempo, e talvez, com as tolices de meu sermão?” “Professor: ” Você terminou seu discurso com a suposição que sua teimosia e tolice tinham tentado minha paciência? Se você fosse apressado seria culpado. Mas como eu espero que seja sempre sério quando estuda as coisas de Deus, devo assegurar-lhe que a novidade e a ingenuidade da sua tentativa não me entretiveram nem um pouco. E quando você for mais sábio que hoje, eu lhe aconselho a estudar profundamente este seu tema, e você encontrará motivos para alterar algumas partes do seu plano, e corrigir os erros dos outros. - Você também derrubou um ou dois conceitos relativos ao Novo Céu e à Nova Terra que soaram de forma um pouco estranha. Gostaríamos de ouvir o que você terá a dizer sobre estes assuntos, quando eles surgirem novamente." (Morgan Edwards e o ARREBATAMENTO PRÉTRIBULACIONISTA, por Tim Warner )

(ênfase acrescentada )

É óbvio que a idéia de um arrebatamento prétribulacionista era estranha a Edwards e seu professor. Por que seria assim, se, realmente, essa tal doutrina já existisse antes disto?

previna-se da marca

SAMUEL ROFFEY MAITLAND (1792-1866)
FUTURISMO

Estudioso da IGREJA ANGLICANA, Advogado e Bibliotecário


O estudioso e bibliotecário do Arcebispo de Canterbury, MAITLAND leu o livro de Lacunza e o futurismo promovido depois das 1826. Passou, então, a ensinar um período de tribulação de três anos e meio literais e um Anticristo pessoal. Há fortes indícios de que Maitland aplicou os conceitos de Ribera e de Lacunza em suas obras. Sendo o bibliotecário do palácio de Lambeth, Londres, ele achou o livro de Ribera na estante e viu sua reimpressão como um assunto de interesse público.

previna-se da marca

MARGARET MCDONALD (1800 -?):

A VISÃO DE UM ARREBATAMENTO SECRETO

Membro da IGREJA APOSTÓLICA CATÓLICA CARISMÁTICA do “reverendo” IRVING


Com 15 anos de idade, Margaret estava entre os membros da congregação de Edward Irving e em 1830 teve uma visão de um Arrebatamento Secreto. Há debate se o que ela viu descreveu um prétribulacionismo, prétribulacionismo parcial, midtribulacionismo, ou um arrebatamento póstribulacionista. Por inúmeras vezes eu o li cuidadosamente e soa até como Pós-tribulacionismo. Pessoalmente, eu penso que seja um amontoado de frases demoníacas sem sentido e difíceis de rotular. Apesar da confusão que se formou entre os pesquisadores, uma coisa é certa: A idéia de uma vinda secreta de Cristo, ao invés de uma única e definitiva vinda visível, foi introduzida através desta sua referida visão.

Embora este fato esteja em qualquer livreto este é o ponto crucial que deveria ser enfatizado . existência uma vinda secreta que o mundo não poderá ver, foi, aparentemente, incorporada à doutrina prétribulacionista POR EDWARD IRVING que em contrapartida influenciou Darby.




previna-se da marca
previna-se da marca

1Desde os dias em que Felipe, o belo (o rei da França), dispersou a Ordem dos Cavaleiros do Templo de Salomão (a ordem dos templários), uma parcela significante dos adeptos que escaparam à furiosa perseguição do monarca e do papado, refugiou-se na Escócia. Por terem sido acolhidos pela família Macdonald, os templários que lá se esconderam, passaram a assumir sobrenome desta família como se fosse o seu. Fizeram isso com o intuito de evidenciar que se encontravam protegidos por esta poderosa família. Como pudemos constatar, através de fontes históricas, a jovem Margareth, era uma das descendentes deste vasto clã que se instalou na Grã-Bretanha, e dava continuidade às obscuras tradições dessa “família”.








“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”
(2 Timóteo 4.3)

Páginas Visitadas

Contador de acesso grátis