DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU):
os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino.
Os problemas mais freqüentes durante o uso do DIU são a expulsão do dispositivo, dor pélvica, dismenorréia (sangramentos irregulares nos meses iniciais) e aumento do risco de infecção (infecção aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Deve ser colocado pelo médico e é necessário um controle semestral e sempre que aparecerem leucorréias (corrimentos vaginais anormais).
Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU. Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).
A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%) com risco de abortamento no 1o e 2o trimestres. A retirada do DIU pode ser feita após avaliação ultra-sonográfica, considerando os riscos para o embrião. Se a retirada não for possível por riscos de abortamento, a paciente deve ser acompanhada a intervalos curtos de tempo e orientada em relação a sangramentos vaginais e leucorréias.
Assassinato através do ABORTO com o DIU
ABORTO COM O DIU:
Este dispositivo é considerado um método "anticoncepcional", mas, na realidade, não é, já que NÃO IMPEDE A CONCEPÇÃO, mas SOMENTE IMPLANTAÇÃO DO ÓVULO FECUNDADO NA PAREDE DO ÚTERO (NIDAÇÃO). PORTANTO, O DIU NÃO É UM MÉTODO ANTICONCEPCIONAL, MAS, SIM, UM DISPOSITIVO DESCOLADOR DE PLACENTA.
Ao considerá-lo como um método anticoncepcional muitas mulheres o estão utilizando sem saber que, na verdade, estão obtendo como resultado de seu uso, nada menos, que UM ABORTO A CADA MÊS, enquanto ficam pensando que estes abortos não passam de uma simples menstruação. .
O DIU É ABORTIVO
Além de matar o embrião, o DIU produz efeitos "secundários" e esterilidade, chegando, em alguns casos, a causar inclusive a morte da usuária.
É inadmissível a afirmação de que o DIU não seja abortivo, quando as mesmas revistas especializadas e a própria Organização Mundial de Saúde, em seus informes a respeito, assim o reconhecem de forma explícita. Tanto é verdade que, enquanto foi ilegal o aborto nos Estados Unidos, sua implantação e comercialização foram proibidas nos mesmos Estados Unidos.
O laboratório que fabrica e distribui o “Para Gard”, um DIU de última geração, modelo T 380 A , nos Estados Unidos, também anexa, obrigatoriamente, um formulário de onze páginas, na forma de uma declaração juramentada, que deve ser assinada, em doze locais diferentes, pela interessada em sua implantação. Neste mesmo formulário, informa-se sobre todas as contra-indicações, bem como, sobre os efeitos colaterais que o DIU pode ocasionar.
Lembremo-nos que a letra “T” de cobre é fabricada com uma membrana galvanizada de cobre que recobre o corpo plástico do dispositivo em forma de “T”.
Devido às características anatômicas do DIU, DEVE-SE AVERTIR AS MULHERES QUE TIVEREM A INTENÇÃO DE USA-LO, DE QUE O DIU NÃO É UM DISPOSITIVO DE BARREIRA, E, CONSEQUENTEMENTE, NÃO IMPEDE A PASSAGEM DOS ESPERMATÓZÓIDES ATÉ O SEU ENCONTRO COM O ÓVULO. Sua função, na realidade, é ser um agente exógeno no organismo feminino, com a finalidade de produzir uma IRRITAÇÃO E UMA INFLAMAÇÃO nas paredes internas do UTERO (endométrio), tornando-o passível e propenso a contrair uma série de infecções muito delicadas que impossibilitam que o óvulo fecundado pelo espermatozóide possa implantar-se (nidar-se) nessa parede uterina. Isso faz com que ele se desprenda e provoque um sangramento intermestrual no qual o óvulo fecundado é expelido. Na verdade, trata-se, portanto, DE UM ABORTO.
A declaração juramentada que citamos acima, elaborada pelo próprio laboratório, explica este fato da seguinte maneira:
"Como atua o Para Gard: A pesar de não se compreender exatamente de que maneira o Para Gard impede a gravidez, várias teoria vem sendo propostas, entre elas, a interferência com o transporte, a fecundação e a implantação de espermatozóides. Os estudos clínicos com o DIU de cobre indicam que a fecundação se altera, seja pela diminuição do número dos mesmos, seja pela falta de viabilidade deles. O DIU não inibe a ovulação (produção e liberação do óvulo pelos ovários). O Para Gard nem sempre evita a produção da gravidez ectópica (a gravidez que ocorre fora do útero, às vezes chamada de gravidez tubária) A gravidez ectópica pode necessitar de cirurgia e suprimir a capacidade de ter filhos; e, em alguns casos pode gerar a morte.”
"Entretanto, não se compreende...", "Varias teorias vem sendo propostas...". Em português claro, percebemos que o próprio fabricante reconhece que não sabe como é sua ação anticoncepcional. PORQUE, NA REALIDADE O DIU NÃO É UM ANTICONCEPCIONAL. Falou-se em evitar a “IMPLANTAÇÃO DOS ESPERMATOZÓIDES”, COMO SE O ESPERMATOZOIDE PUDESSE IMPLANTAR-SE NO ÚTERO SOZINHO!
Mais adiante, a mesma declaração juramentada sentencia:
"Fatores de risco especiais:... Os dados indicam que há mais possibilidade, em comparação com outras mulheres, de que as usuárias de Para Gard contraiam uma grave infecção denominada DOENÇA INFLAMATÓRIA PELVICA (EIP), especialmente se tiverem relações com múltiplos parceiros. A expressão “doença inflamatória pélvica” é o termo médico com o qual se designa a infecção da área pélvica superior. É justamente nesta área que se encontra o útero (matriz), as trompas de Falópio, os ovários e os tecidos circundantes. (As vaginites, ou infecções locais da vagina, não são doenças inflamatórias pélvicas, no entanto, podem ocasiona-la) Os estudos realizados indicam que o maior número de casos de Doença Inflamatória Pélvica se produzem pouco depois da inserção do DIU até quatro meses depois disso. A doença inflamatória pélvica pode causar obstrução permanente das trompas, esterilidade, gravidez ectópica, ou, em raras ocasiões, a morte. Se você esta atualmente, ou se já teve a Doença Inflamatória Pélvica, não deve usar o Para Gard. A doença inflamatória pélvica é uma doença causada pela gonorréia, clamídia, e por outros organismos microscópicos. Em outras palavras, a Doença Infamatória Pélvica é uma DOENÇA SEXUALMENMTE TRANSMISSÍVEL. (ETS o EV)..."
Vemos, portanto, que o DIU não é um método anticoncepcional, e sim UM MÉTODO ABORTIVO, que ele favorece as doenças inflamatórias pélvicas, a obstrução das trompas de Falópio, a esterilidade permanente, os sangramentos constantes (e, conseqüentemente, anemias e debilidade física), e, em alguns casos, até mesmo a MORTE DA USUÁRIA.
MUITAS COISAS TORNAM-SE CLARAS QUANDO ENTENDEMOS QUE O DONO DA PATENTE DO GARD É O PRÓPRIO CONSELHO DE POPULAÇÃO, UM ORGANISMO VINCULADO À FUNDAÇÃO ROCKEFELLER E QUE, TAMBÉM, É UM DOS CONSULTORES DA ONU, JUNTAMENTE COM A GYNO PHARMA, UMA PEQUENA COMPANHIA FARMACÊUTICA QUE FOI ESTABELECIDA COMO UMA FRENTE DE PETIÇÃO DO PRÓPRIO CONSELHO DE POPULAÇÃO.
O laboratório Schering da Argentina lançou o DIU de terceira geração o "NOVAT", para cuja propaganda inclui um rótulo que diz:
"MÉTODO AVALIADO PELO CONSELHO POPULACIONAL" (Conselho da População).
Para este fim eles vêem presenteando seus clientes com uma série de folhetos com informações sobre “anticoncepcionais”.
No caderno número 1, intitulado "CONTRACEPÇÃO" (escrito por Gerd K. Doring), quando este se refere à ação do DIU eles dizem:
"OS ANÉIS INTRAUTERINOS E AS ESPIRAIS IMPEDEM A IMPLANTAÇÃO DO OVULO FECUNDADO NO ENDOMÉTRIO." (pág. 13).
No caderno No. 4, intitulado "GINECOLOGIA E OBSTETRICIA" (escrito por Adolf Eduard Schindler e Eva-María Schindler; Bs. As. Argentina, 1.989), dedica-se um capítulo completo aos “métodos anticoncepcionais” PÓS-COITO (págs. 17 a 19), eufemismo para referir-se a métodos e praticas abortivas. Nessas páginas, o DIU é mencionado, e, entre outras coisas, afirma-se:
"PODE-SE OBTER UMA CONTRACEPÇÃO APÓS O COITO, COM RELATIVA SEGURANÇA, ATÉ EM QUATRO A CINCO DIAS DEPOIS DO COITO, SEM PROTEÇÃO, MEDIANTE A COLOCAÇÃO DE UM DIU...”.
É evidente que se as condições orgânicas da mulher forem favoráveis, A FECUNDAÇÃO JÁ TERÁ SIDO PRODUZIDA, E HAVERÁ UMA NOVA VIDA NA PESSOA. Contudo, a implantação do óvulo fecundado no endométrio NÃO OCORRERÁ, porque a colocação do DIU é suficientemente capaz de impedi-la de forma definitiva. Estamos, portanto, clara e explicitamente DIANTE DE UMA PRÁTICA ABORTIVA.
Por permanecerem as dúvidas, o caderno segue mencionando as indicações para a colocação do DIU, enumerando, entre outras, as seguintes indicações:x
- "Planejamento familiar obtido sem que seja necessária a esterilização."
- “Para interromper diretamente a gravidez, como um método anticoncepcional “pós-coital”.” (pág. 21-22).
Ao mencionar as possíveis complicações do DIU, afirma:
- “... Inflamação do colo do útero e dos genitais internos...”.
- “Perfuração”
- “Aumento do índice de gravidezes extra-uterinas”
- “Gestações Intrauterinas” (pág. 22).
Nos permitiremos reportar a um artigo de atualização científica publicado na “REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAUNIVERSIDADE NACIONAL DE CUYO, República da Argentina, 1.989 VOL. XI No. 1.
Neste artigo intitulado “DISPOSITIVO INTRAUTERINO E GRAVIDEZ”, encontramos afirmações e sentenças como as seguintes:
"Se uma portadora de DIU engravida, esta situação pode tornar-se muito complicada, conforme a posição em que se implantar na parede uterina durante esta gestação. É muito provável que a gravidez termine em um aborto espontâneo, durante o primeiro e o segundo trimestre.... Se o DIU não for extraído, aproximadamente 50 % dos casos de gravidez que forem implantadas normalmente, no útero, apresentarão abortos espontâneos... Ou seja, esta é uma situação em que a taxa de abortamento está DE TRÊS A CINCO VEZES MAIS ALTA QUE A TAXA DE ABORTOS DOS DEMAIS MÉTODOS. Alguns estudiosos evidenciam que MAIS DA METADE dos referidos abortos ocorrem durante o SEGUNDO TRIMESTRE.
Em 1.984, nos Estados Unidos publicou-se um trabalho referente a 539 mulheres com DIU, quer teriam 25 vezes mais probabilidade de apresentarem um ABORTO SEPTICO durante o segundo trimestre da gravidez, em comparação às mulheres grávidas sem o DIU. É Evidente que as complicações infecciosas do segundo trimestre são bem mais graves que as do aborto espontâneo no início da gravidez.” (pág. 35)
E continua:
"Outro problema que pode apresentar-se são as anomalias congênitas que surgem na gravidez de mulheres com DIU... Mishell estudou os tecidos eliminados pelas mulheres que abortaram espontaneamente e eram portadoras de DIU. Em sua estatística 21 mulheres em 100 APRESENTARAM ANOMALIAS EMBRIONÁRIAS”.(pág. 36).(21% dos casos apresentam anomalias congênitas)
Mais tarde acrescenta:
"Se nos lembrarmos do mecanismo de ação do DIU, é possível dizer que este DIMINUI, EM 99,5%, A IMPLANTAÇÃO DO ÓVULO NO ÚTERO (NIDAÇÃO). PORTANTO, SE OCORRE UMA GRAVIDEZ COM DIU HÁ MAIOR POSSIBILIDADE DE QUE ESSA GRAVIDEZ SEJA ECTÓPICA.” (que ocorra fora do útero)-(pág. 36).
E conclui, afirmando:
"Há poucos anos o aumento dos casos de Doença Inflamatória Pélvica vem chamando a atenção, devido às enfermidades sexualmente transmissíveis, sugerindo-se que estas ocorrem numa freqüência bem maior, atingindo quase 50% a mais, nas portadoras do DIU. A prova epidemiológica desta hipótese vem dos estudos que mostram um aumento das taxas quando a um uso mais prolongado do DIU.” (pág. 37).
Termina o artigo dizendo:
"Finalmente, um comentário sobre a recuperação da FERTILIDADE daquelas que abandonam o uso do DIU: A recuperação da fertilidade NÃO DEPENDE DO TIPO DE DIU QUE FOI USADO, NEM TAMPOUCO, DO TEMPO DE USO, MAS SIM DA GRAVIDADE DO DANO QUE ESTES DISPOSITIVOS OCASIONARAM.” (pág. 37).
Este artigo é assinado pelo Dr. Héctor Osvaldo Lotfi, Professor titular de Clínica Ginecológica da Faculdade de Ciências Médicas da U.N.C.- Mendonza - Argentina.
José Murri.