Os Sábios de Sião

terça-feira, 28 de abril de 2009

Uma organização secreta muito influente rivalizava em fervor para exercer um controle sobre a Inglaterra. Os ricos rabinos judeus, que eram os dirigentes políticos e religiosos do povo judeu aniquilado, uniram suas forças num grupo conhecido pelo nome de “Sábios de Sião” - os sionistas consideram-se como a elite “messiânica” do judaísmo e esperam que todos os judeus do mundo sejam solidários com suas finalidades.
De 1640 a 1689 os Sábios de Sião projetaram “a revolução inglesa” na Holanda (a queda dos Stuarts do trono britânico) e emprestaram dinheiro aos diferentes pequenos partidos. Eles serviam-se de sua influência para que Guilherme II, duque alemão da dinastia Orange-Nassau, se tornasse o Stathouder do exército holandês e mais tarde, fizeram dele Guilherme, Príncipe de Orange. Arrumaram um encontro entre ele e Maria, a filha mais velha do Duque de York e irmã do rei Charles II da Inglaterra. O irmão deste último, sucessor de Jacob II, estava igualmente presente. Guilherme II casou-se com Maria, e eles tiveram um filho, Guilherme III, que se casou, mais tarde, com Maria II, a filha de Jacob II.
As casas reais holandesas e britânicas eram desde então, aparentadas. Os Whigs, partido composto de ingleses e escoceses influentes, ajudaram-nos a destituir os Stuarts do trono em 1688, e Guilherme III de Orange foi nomeado rei da Inglaterra, em 1689.
Guilherme III, de quem se diz ter sido franco-maçom, fundou, no mesmo ano, a Ordem de Orange, que se opunha ao catolicismo e visava a consolidar o protestantismo na Inglaterra. Essa ordem existe ainda até hoje; é representada principalmente na Irlanda, onde existem por volta de 100.000 membros, e onde instiga violentamente a guerra entre religiões.

O rei Guilherme III engajou bem depressa a Inglaterra em guerras custosas contra a França católica, o que causou fortes dívidas para a Inglaterra. Depois foi a revanche de Guilherme contra os Sábios de Sião: ele persuadiu o tesouro britânico, com o auxílio do agente William Paterson, a pedir emprestado £1,25 milhões aos banqueiros judeus que o tinham colocado nessa posição. A dívida do Estado cresceu muito rapidamente, e não restou mais ao governo outra possibilidade a não ser aceitar as condições exigidas.
As condições do empréstimo eram as seguintes:

1. os nomes dos emprestadores ficariam secretos, e eles teriam a garantia de poder fundar um “Banco da Inglaterra” (Banco Central);
2. garantir-se aos diretores desse banco o direito de fixar o preço do ouro com referência ao papel-moeda;
3. era-lhes permitido emprestar £10 de papel-moeda por libra de ouro depositada;
4. era-lhes permitido consolidar as dívidas nacionais e assegurar o montante pelos impostos diretos sobre o povo.

E assim foi erigido o primeiro banco central privado, o “Banco da Inglaterra”.
Este gênero de transação permitia ao banco fazer um ganho de 50% investindo 5%. E era o povo inglês que teria que pagar. Os emprestadores não se importavam de não serem reembolsados, pois o endividamento permitia-lhes ter influência sobre o encaminhamento da política. A dívida nacional da Inglaterra aumentou de £1,25 milhões em 1694 para £16 milhões em 1698.
Após Guilherme III, a dinastia de Hanover tomou o encargo da casa real britânica, o que continua hoje em dia, pois os Windsors descendem em linha direta da casa real de Hanover (Até 1901, todos os monarcas provieram da dinastia de Hanover, mas quando Eduardo VII esposou a princesa dinamarquesa Alexandra, o nome de Hanover foi trocado pelo de “Saxecoburg-Gotha”, nome do pai alemão de Eduardo. Ele foi novamente trocado por “Windsor” em 17 de julho de 1917, tal como é até hoje).
É compreensível que muitos ingleses não se regozijam com essa soberania alemã. Muitas organizações formaram-se para levar novamente os Stuarts ao trono. Devido a esse perigo, a dinastia de Hanover não autorizou o exército permanente na Inglaterra; eles recrutaram as tropas necessárias em seu principado e entre seus amigos alemães. Estes eram pagos, evidentemente, pelo Tesouro Britânico, o que era proveitoso para os banqueiros judeus. O príncipe Guilherme IX de Hesse-Hanau, que era também um amigo da dinastia de Hanover, colocou à disposição deles a maior parte dos mercenários.

Por JAN VAN HELSIG

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“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”
(2 Timóteo 4.3)

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