Emoções e Entretenimento

quinta-feira, 30 de abril de 2009

É claro que alguns percebem a falta do fluir da vida. Eles discernem que não estão recebendo alimento espiritual. Mas, frequentemente a solução deles também é carnal. Sentindo a lacuna espiritual, eles recorrem à simulação emocional para tentar preencher o espaço vazio.
Sua música de louvor torna-se mais e mais alta. Eles são incentivados a bater palmas, saltar e dançar. Algumas pregações se tornam simplesmente uma gritaria de palavras ou frases comumente aceitas. Tudo isso e muita coisa mais é meramente um esforço para incitar as emoções dos que assistem, tentando preencher a falta do fluir do Espírito Santo. Isto também tem a sua origem na alma. Estimulação emocional não faz nada para alimentar o espírito humano. Quando um encontro cristão se constitui de muito som estridente e gritaria, um observador casual pode ser levado a concluir que, ou o Deus deste grupo é surdo, ou Ele está muito, muito distante.
Uma outra tática comum na Igreja dos nossos dias, em uma tentativa de compensar a falta do fluir da vida através do Espírito Santo, é recorrer a vários entretenimentos. Claro que há os corais e os solos padrões.
Mas, popular mesmo hoje em dia, são as danças costumeiras, com bandeiras e roupas, apresentações de teatro, mímica e até bandas profissionais. Luzes faiscantes e efeitos especiais também podem ser usados. Pode ser que estas coisas tragam ao nosso grupo um sucesso aparente. É possível que mais e mais pessoas estejam comparecendo aos nossos encontros. Talvez imaginemos que estamos construindo a casa de Deus com os nossos métodos diferenciados.
Mas, precisamos parar um minuto e nos perguntar umas questões muito sérias. Será possível que estas coisas sejam simplesmente terrenas e humanas? Elas estão produzindo resultados espirituais? Os homens e mulheres que estão comparecendo aos nossos encontros têm sido
transformados à imagem de Deus? Eles têm sido libertos do pecado e cheios da vida de Deus de uma maneira visível, que pode ser comprovada? Eles estão sendo transformados em pessoas santificadas em quem Deus se agrada de habitar? Suas vidas estão sendo mudadas, seus casamentos restaurados e as suas famílias estão sendo governados pela graça de Deus?
A nossa ministração é o resultado do fluir da vida divina ou um substituto humano? Este é um trabalho que estamos fazendo para Deus ou um trabalho que Deus está fazendo através de nós? E este trabalho é verdadeiramente à prova de fogo para que vençamos o teste no dia do julgamento ou é algo que parece bom, mas na verdade é feito de madeira, feno e palha? A verdadeira noiva de Cristo está sendo construída somente com aquilo que está fluindo de Seu lado ferido.



“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”
(2 Timóteo 4.3)

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