O significado esotérico dos símbolos de Apocalipse 13:1

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nesse post veremos como satanás entregou e distribuiu para os ocultistas e esotéricos o seu reino através dos símbolos usados em Apocalipse 13:1, a areia, o mar, as cabeças, o nome de blasfêmia, os chifres e as diademas.

E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. (Apocalipse 13 : 1)

É importante lembrar que esse sistema de governo mundial foi apresentado para eles como algo bom.

A areia

No mundo esotérico, a areia representa o elo de ligação com os deuses dos mares, ou seja, o ponto de fé (errado, mas não deixa de ser uma forma de fé). Diversos rituais mágicos são realizados usando a areia como fonte de conexão e encantamentos.

Em Apocalipse 13:1, o Apóstolo João está sobre a areia. Isso demonstra que a fé no verdadeiro Cristo liberta, conduz a verdade e nos tira das trevas praticadas pelo paganismo esotérico.

O mar

O culto ao mar surgiu por que os povos dependiam dele para sobreviver. E assim, adoraram mais a criação do que o criador.

O mar é cultuado a milênios pelos esotéricos.Foi do mar que surgiram mitos como as sereias, civilizações como Atlântida; deuses como: Netuno, Possêidon e também Shekinah a princesa dos mares em seus mais diversos avatares (Rainha dos céus, todo tipo de “Nossas senhora”, Isis, Yemenjá…) .

A besta com sete cabeças surgindo do mar representa os principais instrutores solares da humanidade que tem domínio sobre todos os demais deuses.

As sete cabeças

No esoterismo, as sete cabeças simbolizam a autoridade de governar, ordenar e instruir; e também simboliza o espírito manifestado em matéria. Segundo Platão, a cabeça pode ser comparada ao microcosmo universal, ou seja, uma forma individual de alguém se sentir um deus. Na cultura celta, a cabeça é fonte suprema de poder espiritual,

Em todas as mitologias existem alusões a deuses policéfalos que revelam a manifestação particular de um ser. Por exemplo: 1) O deus tricéfalo Hécate representava a dinvidade lunar, infernal e marinha; 2) O deus bicéfalo jano (que deu origem ao mês de janeiro) possuía duas cabeças que representavam o seu poder de ver o passado e o futuro.

Traduzindo tudo isso para o cristianismo…As sete cabeças estão interligadas e representam os maiores líderes espirituais que instruíram a humanidade. Assim como os seres policéfalos mitológicos eles estão interligados sendo que todos pertencem a mesma genealogia. Esse é ponto de vista da revelação progressiva bahá'i e seus sete avatares; sendo Baha’u’llah o oitavo avatar, cumprindo assim a profecia bíblica sobre as sete cabeças que levam ao oitavo rei (Apocalipse 17:11), sendo essa o cristo cósmico.

O oitavo avatar tem domínio sobre os deuses dos mares, a conexão da fé que era representada pela areia que agora passa a ser o seu nome (e também sobre os 10 chifres):

O nome de Blasfêmia

Sobre cada uma das sete cabeça temos um nome de Blasfêmia. Avatares espirituais são considerados manifestações de DEUS; sendo que o único e verdadeiro filho de DEUS é JESUS CRISTO. E como sabemos Jesus é Glorificado pelo pai:

E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. (João 14 : 13)

Ora, o que se pode concluir? Que as sete cabeças são glorificadas em DEUS; Por tanto, o nome de Blasfêmia e a “ Gloria de DEUS” nome do oitavo rei que é o cristo cósmico.

O nome de Jesus também é blasfemado no pentagrama de Baphomet

Em apocalipse 17:10 também temos uma revelação terrível sobre as sete cabeças. Nesse versículo ocorre uma divisão dos reis; cinco que ficam juntos, e os outros dois separados.

E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. (Apocalipse 17 : 10)

No esoterismo o cinco representa o pentagrama de Baphomet (satanás) Para Pitágoras, o Pentagrama era o símbolo da fusão com a alma e o espírito. Alguns cristãos primitivos acreditavam que o número cinco representava Cristo. Isso aconteceu por que o esoterismo infiltrou-se no meio cristão. Os alquimistas medievais recorriam à estrela de 5 pontas como sinal da Quinta “Essentia”, o quinto elemento.

Ora, sendo o nome de Jesus Blasfemado e ele o quinto elemento no esoterismo recaímos novamente na revelação progressiva Bahá’i e sobre os quatro avatares que antecederam Jesus que são: Krishna, Buda, Moises e Zoroastro. Observe que o nome de Moises também foi blasfemado, pois os Judeus não deram crédito aos seus ensinamentos que anunciavam a vinda de Jesus.

Os sete reis ou avatares são novamente unidos na formação do eléctrum com os sete metais que representam os sete planetas sobre o Pentagrama de Baphomet:

1) Prata / Lua ;

2) Mercúrio / Mercúrio;

3) Cobre / Vênus;

4) Ouro / Sol ;

5) Ferro / Marte;

6) Estanho / Júpiter;

7) Chumbo / Saturno.

E por fim, as sete cabeças são unificadas em Abraão, sendo esse pai de todos, Inclusive do cristo cósmico que é o oitavo rei.

Dessa forma, as sete cabeças são regidas pelo número nove. Fechando assim o significado cósmico da espiritualidade das cabeças da besta que são:

Krishna

Buda

Moises

Zoroastro

Jesus

Maomé

o Báb

Baha’u’llah

Abrão


Os 10 chifres e suas diademas

Alguns rituais sobre o uso do chifre podem ser encontrado dentro dos cultos solares na iniciação dos guerreiros e líderes da antiguidade esotérica.

Para provar a sua liderança, o guerreiro era enviado para algum lugar e tinha como missão trazer a prova que derrotou o animal. Por exemplo: Os Celtas, bretões e druidas costumavam trazer os chifres.

Os chifres também representam os deuses da floresta, os avatares cósmicos, que vão incorporar sobre o sacerdote ou guerreiro vencedor. Os iniciados colocam o chifre sobre a cabeça para receberem essas energias.

E assim, esse ato iniciático praticados no culto solar deu origem a Coroa dos reis.

Na Roma antiga, as ordens desses gerreiros eram composta por 10 pessoas e isso foi transportado para a formação do exército romano sobre a liderança do decurião que era responsável por 8 ou até dez soldados.

Esses ritos gnósticos mostram a filosofia a ser seguida pelos pretendentes ao cargo de mestre eleito. Para conquistarem o cargo deverão cumprir metas cada vez mais audaciosas e principalmente participação em estratégias políticas. Tal como na Roma antiga, o Anticristo também está incluso nesse crescimento espirtiual, pois o mesmo deve subir ao poder de forma gradativa e também por sua habilidade em enganar.

Na maçonaria, por exemplo, o título de mestre dos nove só pode ser obtido após a degolação de pessoas, nesse caso cristãos (ler o mistério da lenda - o mestre eleito dos nove)

Referências:

http://www.esoterikha.com/gnose/pentagrama_esoterico.php

http://symbolom.com.br/wp/?p=1698

http://www.circulosagrado.com/cs/magia/magianatural/magiamar.php

http://www.sedentario.org/colunas/teoria-da-conspiracao/bruxaria-paganismo-e-magia-sexual-–-parte-ii-3051



“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”
(2 Timóteo 4.3)

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