Sistema Evangelico de Denominações - Corrompeu o Santo e Caiu no Profano

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A experiência do Novo Nascimento que Jesus anunciou para Nicodemos - "É necessário nascer de novo" não é uma experiência religiosa, mas a única e genuína experiência que estabelece um íntimo e profundo encontro salvador com o Criador de todas as criaturas, dos elementos e poderes. Mais que aproximar-nos dEle, nos torna seus filhos amados, regenerados e resgatados por amor, pelo sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

O sangue do Deus Emanuel, Deus conosco, do Deus que se fez carne e habitou entre nós que Ele derramou para resgatar Sua Igreja, que derramou por cada ser humano da face da terra, por mim e por você, não pode ser institucionalizado, não pode ser requerido por qualquer religião do mundo como sendo exclusivamente seu.

A igreja institucional nunca pode ser mediadora desta aliança de reconciliação. Esta função ela
nunca teve e jamais terá.

“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” Desta igreja institucional Deus não precisa para realizar Sua obra pelo que sempre usou homens somente.

O sistema evangélico de denominações é somente uma convenção social, uma entidade sem poder nela mesma..

Qualquer poder político ou espiritual atribuído a instituição chamada sistema evangélico de denominações mostra que esta nada tem a ver com a Igreja da Bíblia. Jesus tão somente chamou para Si homens e os enviou para anunciar que o princípio de toda a criação é Ele mesmo, o Autor e Consumador da nossa fé e da nossa esperança de salvação.

O sistema evangélico de denominações usurpou o que Jesus nunca concedeu a nenhuma instituição, por isto é uma religiosidade vazia, corrompida e chata.

De fato, o sistema evangélico de denominações é totalmente prescindível e dispensável. A Igreja não precisa do sistema evangélico de denominações para ser o que é, a reunião dos santos em Nome de Jesus em qualquer lugar. A igreja não necessita de estruturas; se as usa, usa-as temporariamente pois são descartáveis...

A Igreja não tem jeito de ser uma incorporação, uma empresa, porque a Igreja são pessoas e não coisas. Coisas precisam ser organizadas, sistematizadas, idendificadas e arquivadas. Pessoas vivem e existem para relacionar-se. Ser Igreja é diferente de ter igreja. Não temos a igreja. Individualmente somos simplesmente membros uns dos outros formando o Corpo de Cristo. Não somos a organização de Cristo, nem a empresa de Cristo ou a igreja evangélica. A Igreja não tem membros, a Igreja é a Reunião dos que são membros uns dos outros.

Quando será que vamos entender que é o Corpo de Cristo que tem membros e não a Igreja. Individualmente somos membros uns dos outros. Não há divisão, porque individualmente somos membros uns dos outros.

Denominação é o número que representa em quantas partes o inteiro (o todo) foi dividido. Está Cristo dividido?

A Bíblia desconhece este híbrido chamado "igreja evangélica". A Bíblia fala da Igreja, da reunião dos santos, da assembléia eterna de Deus, da reunião para sempre daqueles que foram batizados em Seu Corpo e dos salvos que ao se encontrarem em qualquer lugar num espaço de tempo são a Igreja, a reunião de Deus na Terra.

O sistema evangélico de denominações deixou-se seduzir pelo poder terrestre da política e do dinheiro, dos poderes e domínios humanos, tornou-se fragmentado em denominações humanas, cada uma ostentando uma parte da Verdade como se a Verdade pudesse ser dividida, departamentalizada, segregada, feita em pedaços. Como se a Verdade fosse uma doutrina, um dogma, uma filosofia. A Verdade é uma Pessoa. Jesus é a Verdade.

O sistema evangélico de denominações, sistematizou aquilo que Jesus não organizou em sistemas. Substituiu os dons para edificar os santos por homens e mulheres, posições e chefes de uma hierarquia inspirada no espírito do anti-Cristo que é contra Cristo, que tenta substituir Cristo. Assim sendo afastou-se do chamado espiritual legítimo de Deus. Foi assim que como resultado sangue inocente foi derramado em toda a história. Entenda-se como chamado espiritual não algo hetéreo, místico, uma coisa irreal. Entenda-se por espiritual aquilo que verdadeiramente é, pois aquilo que se vê não é necessariamente aquilo que realmente existe.

Ao afastar-se radicalmente das Boas Novas iniciadas e anunciadas no Filho de Deus tornaram-se as denominações protestantes, evangélicas, tais qual a Igreja Católica Apostólica Romana, um campo de disputas políticas e de vaidades, ultimamente num negócio como aquele anunciado por João na visão que teve sobre aquela cidade chamada Babilônia. “Sai dela, povo Meu.”

Jesus nunca pregou o sistema evangélico de denominações, institucional, mas sim o Reino de Deus, que não é deste mundo, é dos Céus, e vem dos Céus. A vontade de Deus sendo feita na vida de cada homem e mulher que foi alcançado e transformado por este amor extravagante de Deus, por esta incompreendida e persistente vontade de Deus de escolher homens, como agentes de transformação do que admitimos como realidade, apesar de que todas as nossas falhas e provas apontam que sejamos os menos indicados para esta tarefa. É que o Poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza.

O Reino de Deus não cabe atrás de nenhuma placa de igreja ou religião, não cabe dentro dos templos feitos por mãos humanas, não cabe dentro das regras, doutrinas, tratados teológicos ou sistemas de cultos e encantamentos dos homens, de credos e confissões de fé, não cabe nem mesmo dentro do sistema evangélico de denominações, porque ele transcende ao que vemos e percebemos, não pode nem mesmo ser medido, qualificado ou quantificado, simplesmente está em nós e entre nós.

É Eterno, não teve início histórico e jamais terá fim. Está aqui e se manifesta através de nós. Não teve início histórico, mas está na história, porque o Reino vem de modo palpável, pois a Vontade de Deus que é feita nos Céus é feita na terra através de homens que obedecem ao Rei.

Muitos se reúnem hoje em templos como tradição cristã. Porém ao entenderem que Jesus lida e lidera as suas ovelhas de Seu rebanho, passam a se reunir com a liderança do Espírito que aponta os que pastoreiam, ensinam, profetizam, consolam etc. Mas juntos, sendo parte do Rebanho de Deus e não por homens que em muitos e muitos casos foram apontados por outros homens ou se auto-apontaram para pastorear as ovelhas de Cristo.

Quem continuar crendo e vivendo segundo as tradições do sistema evangélico de denominações nunca poderá compreender a Verdade sobre andar com a Verdade, na Verdade, andar com Cristo Jesus.

O Reino de Deus não é comida nem bebida, não é feito de coisas ou poderes terrenos, não é político, não é religioso, não depende do sucesso humano e nem da mídia , já dizia uma compilação de Pablo Massolar e Josimar Salum.

Por Cristo. Em Cristo. Para Cristo. Nos interesses de Sua Igreja.

Fraternalmente, o irmão



“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”
(2 Timóteo 4.3)

Páginas Visitadas

Contador de acesso grátis