Exclusividade do Sacerdócio Levítico

sábado, 23 de maio de 2009

"E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a LEI, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos de Abraão" (Hebreus 7.5).

Só os filhos de Levi, e assim mesmo os que eram sacerdotes, tinham ordem de Deus, segundo a LEI, não Segundo a GRAÇA, de tomar os dízimos do povo, aí o autor se corrige, dizendo: "...isto é, de seus irmãos"... confirmando que só tomavam os dízimos de seus irmãos judeus que não eram sacerdotes. Porque os judeus só consideravam irmãos aqueles que não tinham mistura de raças. No tempo de Jesus vimos que os judeus não falavam com os samaritanos. (Samaritanos eram judeus misturados com gentios).

A igreja nada tem a ver com dízimos, porque o dízimo foi uma ordem dada pelo próprio Deus, segundo a LEI como vimos, para os sacerdotes segundo a ordem de Arão. Deus não ordenou a ninguém, segundo a GRAÇA, para os sacerdotes segundo a ordem de Melquisedeque para tomar dízimos.
Uma vez que no nosso meio não existe nenhum sacerdote da tribo de Levi segundo a ordem de Arão para ser sustentado por dízimo, e sim segundo a ordem de Melquisedeque, o próprio Jesus não pertence a tribo de Levi e sim a tribo de Judá, se fosse para continuar o sacerdócio levítico o qual foi contado segundo a ordem de Arão que necessidade haveria que outro sacerdote se levantasse segundo a ordem de Melquisedeque como diz hebreus 7.11. O autor prossegue: "Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente, se faz também mudança da LEI" (Hebreus 7.12). Mas o Sistema não quer mudar, quer continuar com o sacerdócio levítico segundo a ordem de Arão para que a maneira de se contribuir seja por intermédio do dízimo, não conhecendo assim, o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque o qual é eterno, nem é necessário se pagar dízimo.
"Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar. Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes" (para serem sustentados através de dízimos) (Hebreus 7.13,14).
Depois, prossegue dizendo: "E ainda muito mais manifesto é isto, se a semelhança de Melquisedeque se levanta outro sacerdote, que não foi feito conforme a LEI (mas conforme a GRAÇA) de um mandamento carnal (o dízimo foi um mandamento carnal), mas segundo o poder de uma vida indissolúvel" (Hebreus 7.15,16). "Porque dEle (Jesus) assim se testifica: Tu és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque (não segundo a ordem de Arão, sistema humano). Pois, com efeito, o mandamento anterior (o dízimo que os sustentavam) é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (trabalhavam tanto, mas não havia eficácia). Pois a LEI nenhuma coisa aperfeiçoou, e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus, (porque aquela não aproximava ninguém), e visto como não foi sem prestar juramento (porque, na verdade, aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes, mas este, com juramento daquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre), de tanto melhor pacto Jesus foi feito fiador (não cobrador). E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, mas este, porque permanece para sempre, tem o seu sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto, vive sempre para interceder por eles (não para tomar dízimos deles como faz o sistema atual). Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecados, e feito mais sublime que os céus; (para acabar com a corrupção que há no nosso meio), que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifício (todo mês pedir dinheiro ao povo) primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez Ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo. Porque a LEI constituiu sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas, mas a palavra do juramento que veio depois da LEI, constituiu ao filho, para sempre aperfeiçoado." (Hebreus 7.17-28).

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“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”
(2 Timóteo 4.3)

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