A Convicção do Pecado

sábado, 2 de maio de 2009

Lendo as Escrituras, descobrimos a revelação do perdão maravilhoso e livre de Deus. Ainda para receber este grande perdão e tomar parte nesta limpeza, também descobrimos que há algumas exigências. Uma das mais óbvias é o fato que, se não perdoarmos aos outros, Deus não irá nos perdoar (Mat 6:15). Na Bíblia há uma afirmação clara que há pelo menos uma condição que precisamos preencher para receber o perdão de Deus. Todos os nossos pecados, passados, presentes e futuros, certamente podem ser perdoados, mas seguramente não o serão a menos que satisfaçamos as ordens de Deus.

Uma outra exigência que vem à mente é a necessidade do pecador ser convencido do pecado. Jesus afirmou: “E quando Ele (o Consolador) vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8). Este profundo senso de convicção do pecado é o primeiro passo que nos capacita a receber perdão. É o trabalho do Espírito Santo, pela graça de Deus. Quando Pedro estava pregando às multidões no dia de Pentecostes, expondo o pecado deles pela crucificação de Jesus, qual foi a resposta deles? Eles foram “tocados no coração” (Atos 2:37). Eles foram convencidos. Subitamente perceberam a profundidade de sua perversidade. Sem esta profunda convicção, não poderiam ter sido preparados para receber perdão.

Vamos pensar nisto, juntos. Se você nunca foi convencidos de seus pecados–não apenas aquilo que você fez, mas também aquilo que você é - então você não tem a necessidade de um salvador. Se você não imaginou profunda e completamente, à luz de Deus, que você é pecador em seu coração, então não pode pensar que você merece morrer. E, se você não merece morrer, então, é óbvio, não precisa de alguém que morra em seu lugar. Se você não se considera merecedor da sentença de morte, então não precisa de um substituto para tomar o seu lugar nesta execução. Portanto, você não pode verdadeiramente ser perdoado. O sangue de Jesus não é tinta. Ele fala da morte de alguém. Este Alguém morreu por aqueles que compreendem as tendências más de sua própria vida e natureza. Eles estão convictos de seu pecado.

Estão profundamente arrependidos e acreditam que quem ou o quê eles são, não merece viver. Entretanto, estão prontos a receber o sangue de Alguém que morreu por eles. Nesta posição, eles podem receber o completo perdão.

Se você nunca foi convencido do pecado, então você não foi perdoado e até hoje vive no pecado. Não importa se você orou a “oração do pecador”. Não faz diferença se você é membro de uma Igreja e assiste aos cultos regularmente. Para orar uma oração que resulte no seu perdão, você precisa primeiro ter tido um encontro com Deus. E, quando Deus se revela ao homem, com esta revelação vem junto a convicção do pecado. Na verdade, Ele odeia o pecado. Assim, quando Ele se revela, esta santidade abrasadora de Seu caráter, automaticamente revela o pecado e a impureza daquele a quem Ele se revela. Jó disse: “Antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” (Jó 42: 5,6). Quantos chamados “cristãos” estão na posição de Jó antes de Deus ter se revelado? Eles “ouviram” a respeito de Deus e talvez tenham mentalmente concordado com o que ouviram, mas nunca o “viram”. Eles nunca se encontraram com Jesus. Nunca se convenceram do pecado. Apesar do fato de que a Igreja que eles freqüentam está tentando assegurar a eles que foram perdoados e salvos, a verdade é que eles não o foram.



“...haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”
(2 Timóteo 4.3)

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